segunda-feira, 21 de abril de 2025
Riposo per il Papa
Hoje, 21 de abril de 2025, perdemos o Papa Francisco.
Nada me tira da cabeça que ele saiu daquele hospital pra fazer sua passagem em casa, na casa que Deus lhe deu. Acredito que Francisco tenha lutado com todas as forças pra poder passar a última Páscoa, sua última ceia, entre nós, pequeninos desse mundo.
Em sua última semana de vida, Francisco escolheu visitar uma prisão. Escolheu estar entre os tidos como a “escória da sociedade”. Escolheu passar a sua última ceia, o lava pés, entre presidiários. Quatro dias antes de sua passagem, estava entre os miseráveis dos miseráveis; com os indignos dos indignos. Digo que ele escolheu porque sinto que ele sabia. Sabia que seria sua última Páscoa, sabia que era seu último testemunho. E eu me pergunto: quantas vezes nós, ditos católicos, seguidores de um Cristo que viveu entre os pequenos, os errados, os descartados, nos prestamos a estar com aqueles que estão ainda piores que nós? E ainda reflito com mais audácia: estão estes piores que nós? Não seriam eles os mais próximos de Cristo?
O Papa Francisco se foi hoje. O Papa imperfeito perfeitamente necessário ao mundo que vivemos. Um Papa brincalhão, acessível, humilde. Um Papa renegado por fariseus contemporâneos, disseminadores de fake News e contempladores de um reino antigo, perverso, de castigo e condenações.
O Papa Francisco se foi hoje. Com ele a segurança de um discurso justo, sensato e politicamente mais alinhado à vontade de Deus.
Tenho medo do que virá, assim como tive medo na passagem do hoje São João Paulo II e da ousada coragem do querido Papa Bento XVI. Mas o medo não pode ser maior do que a fé no Espírito Santo que guiou o nossa Igreja até aqui.
quinta-feira, 27 de março de 2025
Para a Gabriela de Araguari
Começar a escrever sem dizer que estou morrendo de saudade, é impossível. Sinto uma saudade viva, como se a sua presença borbulhasse no meu peito a cada memória que resgato. Em cada uma, sinto nascer uma gargalhada silenciosa, que não consegue ter vida, que me aperta a garganta à espera da sua presença. E me pergunto, cadê você? Me respondo aliviada, sabendo que você vive em mim, em muitas faces da mulher que sou e da que estou me tornando. Te vejo e lembro da Gabriela de Araguari que em nada me remete à Gabriela de hoje, exceto pelo sorriso fácil, pela carinha de malandra e pelo jeito de menina. E que menina né? Puta mulherão da porra que me enche de orgulho. Vi de relance seus stories pelo Facebook (única rede que estou me permitindo xeretar na quaresma), mas não pude te ouvir. Mas li seus lábios e entendi o que dizia. Ouvia a sua voz na minha cabeça e pensei, massa! Ai amiga, somos tão amigas né? Coisa de alma, de parceria, de irmandade! Você tá no meu top 5 da vida e mantenho com orgulho o posto de ser sua confidente, daquela que se atreve a nadar nas águas dos seus pensamentos navegantes... que enfrentam ondas, marés cheias, mas que sempre atracam. Somos porto, somos âncoras ainda que viajantes. E ai, como amo isso!
Espero que esse ciclo chegue com a potência que você merece. Que você aproveite ainda mais e que se encontre ou que se perca (a depender da vontade!). Estarei sempre aqui, acenando à distância, mas sempre perto!
Te amoooo! Feliz aniversário!!!!!!
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