sábado, 26 de março de 2011

com mãos geladas e com pouca razão, ela poderia escrever durante toda a noite, já que o sono se fez viajante.
ela queria mergulhar em ideias e em utopias.
ela queria ver o gato na lua e ficar maior que o castelo.
ela queria ser onipresente no mundo temporal e real, aonde o as coisas de horas não mandam ninguém pra cama.
ela queria fantasia na terra, se vestir para o baile, mesmo se precisasse ir de abóbora pra casa.

ela, queria. queria risos e perfeições além das palavras postadas.
ela queria e não foi verdadeiramente ela quando quis.

flutuou. flutua e agora chora muito por não estar no seu país, e muito mais por não vivenciar as maravilhas que acreditava.
sussurros na casa fria e de longe vem aquilo que 'traria' a paz.
paz passada, bruta, rude e escura como uma noite vazia em uma estrada perdida.
paz passada no passado de promessas verdadeiramente ignorantes da verdade
daquilo que se traz na alma.

ela acreditou, viveu.
ele também.

e foi real?