Eu gostaria de escrever sem que parecesse ridículo. Passei por uma péssima noite.
Alucinações se misturando com a realidade vivida e com a almejada. Até aonde somos capazes de viver nossos desejos sem que isso nos enlouqueça?
Esse desejo de vida, de cor, de paixão.. a paixão que dá frio na barriga. A paixão que cega. A vontade que nos distancia de nós mesmos para que não vejamos quão capazes somos de estarmos sozinhos.
Não sei viver sozinha e aprender a conviver com isso tem me custado muita ansiedade e toque de loucura. Quanto de mim cabe dentro de mim mesma sem que eu me transborde em alguém? Quanto? Chega a ser insuportável esse excesso. Preciso me transbordar em algo que me tenha admiração, que me olhe, que me sinta e que me queira. Sou muito pra mim mesma.. muita melancolia e muito drama, muito de mim. Muito. Estou farta de futilidades e regras vãs. Farta de muita coisa sem sentido, de muita espera e de pouca paciência.
Gostaria de acelerar o tempo, de ver o desfecho de tudo isso pra saber que mal me causei de fato.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
anônimo
ei você, tem alguém ai?
quero seu contato. quero seu retrato de hoje.
quero seu tom, quero falar com você.
é, é você mesmo e você sabe que é com você que estou falando.
não ria de mim.. sou uma pobre coitada que vive sem rumo no amor,
e cá estou, outra vez te olhando e lembrando.
fala comigo, manda um sinal!
uma carta, um postal, uma pelúcia talvez.
você sabia de mim desde o início.
você sempre soube da minha loucura e das minhas fraquezas
sou uma cabeçuda fraca, sem moral e sem rancor,
que vive sozinha noites a dentro, tentando entender aonde errou.
ih, rimou.
se entender, fala comigo, me busque, saiba de mim leitor!
quero seu contato. quero seu retrato de hoje.
quero seu tom, quero falar com você.
é, é você mesmo e você sabe que é com você que estou falando.
não ria de mim.. sou uma pobre coitada que vive sem rumo no amor,
e cá estou, outra vez te olhando e lembrando.
fala comigo, manda um sinal!
uma carta, um postal, uma pelúcia talvez.
você sabia de mim desde o início.
você sempre soube da minha loucura e das minhas fraquezas
sou uma cabeçuda fraca, sem moral e sem rancor,
que vive sozinha noites a dentro, tentando entender aonde errou.
ih, rimou.
se entender, fala comigo, me busque, saiba de mim leitor!
e agora ela estava sentada em frente ao mundo frio, buscando paixões, sonhos e crenças.
ela gosta de viver de passado, da sombra e do remorso. ela se refugia em dramaturgias vagas
buscando um pouco de si. bebendo, alimentando-se de vontade.
é tão patética a figura que criamos de nós mesmo quando se fala alto. é tão menor e tão vazio.
a obscuridade do pensamento mantém velado aquilo que deve ser preservado, calado e somente sentido.
cala-te alma insana! cala-te para que possas te mostrar como verdadeiramente és.
sente a brisa do tempo que passa e ajeita.. sente, isso, respira!
lava essa boca de auto julgamentos e necessidades, sai desse corpo e... minerva!
ela gosta de viver de passado, da sombra e do remorso. ela se refugia em dramaturgias vagas
buscando um pouco de si. bebendo, alimentando-se de vontade.
é tão patética a figura que criamos de nós mesmo quando se fala alto. é tão menor e tão vazio.
a obscuridade do pensamento mantém velado aquilo que deve ser preservado, calado e somente sentido.
cala-te alma insana! cala-te para que possas te mostrar como verdadeiramente és.
sente a brisa do tempo que passa e ajeita.. sente, isso, respira!
lava essa boca de auto julgamentos e necessidades, sai desse corpo e... minerva!
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