sábado, 16 de fevereiro de 2013

A felicidade que se faz presente.

O que sempre me trouxe aqui, vinha acompanhado de algumas lágrimas e de muitos lamentos. Sempre me senti mais inspirada com a tristeza do que com a felicidade, o que também não me classifica como amante do mal do século. Enfim, hoje quero escrever pra ela: a felicidade.
Meu ilustríssimo conterrâneo assim a define:

"Felicidade se acha é em horinhas de descuido."
Guimarães Rosa


E haja descuido nesse momento! Descuido no falar, no olhar, no estar, no sonhar e em todos os infinitivos possíveis.
Não falo só da felicidade inflamada de uma paixão nova. Não. Falo de uma felicidade inundada de passado e de história.
Coisa concreta, coisa com o pé no chão. Que acredita, que sente, que vê.
Estar feliz é estar em paz, livre de inseguranças e de medos ou então pelo menos, tranquilo em um momento de tribulação.

Hoje, pra mim, ser feliz significa um modo ativado de vida.
-É ter o teu braço me segurando nos meus vôos mais absurdos;
-É ter o seu olhar de admiração quando eu falo uma bobagem;
-É ter confiança na minha continuidade em você;
-É não depender de você pra ser feliz, é sê-lo consequentemente.

Me sinto feliz de verdade, como não sentia há pelo menos uns 10 anos atrás. Sim, 10 anos.
E é por você que hoje canto essa alegria de viver.

Obrigada, "coração".


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